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quinta-feira, 27 de maio de 2010

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eu poderia sim, me preocupar com o que os outros pensam sobre mim, e fazer de tudo para agrada-los e mostra-los que sou muito mais do que eles pensam, eu poderia até me importar com uma boa reputação e fazer de tudo para mantê-la, poderia perder meu tempo chorando ao saber que alguém nao gostou do que fiz, ou simplesmente nao foi com a minha cara, mas sabe de uma coisa ? .. eu realmente acho que enquanto as pessoas darem mais valor á opinião alheia, elas nunca, jamais poderão ser felizes, e eu posso me considerar alguém feliz, porque para mim os meus próprios conceitos, a minha própria OPINIÃO é o que realmente faz a diferença e é o que realmente importa, pois são as minhas atitudes que mais cedo ou mais tarde mostrarão quem sou, e se eu estiver errada ou viér a cometer algum erro, não ligo, pois eu sei que é errando que se aprende. e quanto aos que falam mal de mim por aí, eu dou mais importância as pessoas que eu amo de verdade, pois é por elas que se me disserem que o que estou fazendo algo errado, mudarei, e por mais ninguem. eu simplesmente descobri a coisa mais importante e óbvia que existe e que inclusive todos ja deveriam ter descobrido, ou ja descobriram e ainda nao perceberão .. nenhum ser humano é capaz de agradar á todos, pois nao importa o que eu faça sempre haverão os críticos e invejosos que discordarão, então nessas horas, sabe qual é a única coisa que faço ? sorrir, dou risadas, gargalhadas de tudo e de todos aqueles que me julgam sem me conhecer, porque de qualquer maneira um dia eles perceberão que também nao sou perfeitos, e eu nao vou deixar de sorrir porque meia dúzia ou mesmo mais, nao gostam de mim.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Sem ideias para titulos

A gente esconde tanto a pessoa que a gente gosta, que nem coragem de admitir que amamos ela a gente tem. A gente precisa ter uma visão crítica do mundo e saber aquilo que a gente realmente quer. Precisamos valorizar, e acima de tudo, correr atrás. O mundo não é simplesmente uma bola que gira, o mundo é aquilo que você pensa, aquilo que você é, aquilo que você sente. então se levante, vá em busca daquela pessoa que tanto deseja, sorria a vontade, faça o que você quiser, mas não espere sentado por uma coisa que nunca chega. Vá em frente, em busca d'um mundo melhor, e não se preocupe com o que não exite. Viva, não deixe de fazer aquilo que quer só porque julgam não ser certo, o importante nessa vida é ser feliz. Brancos, negros, mulatos, paralíticos, cegos, mudos e surdos, todos esses merecem amar...

As mentiras são, sempre ruim assim?

Particularmente, eu acho que não. Claro que você não deve sair mentindo sobre tudo, falando muito bem o que pensa, sem se preocupar com, se quer o que acharão da sua mentirinha tirana.
O exemplo da vez, é aquele vestido super maravilhoso que você está querendo, que está super em alta, é tendência, e sua tia que você mal conhece te chega com um vestido desses na mão.
É claro que, de cara você já vai negar seu interesse. "Não, tia, eu não quero não, obrigada". E pode não parecer nada, mas é uma mentira, se você quer o vestido, porque está negando? Por educação?
O segundo exemplo é, a sua amiga, que tinha o cabelo enorme, lindo e maravilhoso, que você morre de inveja, quer ter igual, e ela chega com o cabelo na metade. Disse que queria inovar e achou super interessante cortar o cabelo daquela forma. É claro que um corte pode ser super lindo, só que, nem sempre combina com quem usa o corte. Ela pede sua opinião. E você, o que diz? Que está ridículo? Que você deseja matá-la por estragar aquele cabelo maravilhoso? E acaba dizendo o que? "Nossa, amei seu cabelo, ficou realmente lindo" ou então, "Ficou legal, diferente". Ta bom, que nem todas mentem assim, mas a maioria, eita maioria, responde assim para as amigas. E ainda dizem que essa mentira descarada, nem deve ser considerado uma mentira.
O que falta na gente? Contar a verdade, doa a quem doer (ta, nem sempre). Mas é bom tentar, de alguma maneira, mesmo sendo super complicado, dizer a verdade. Diga que você quer aquele pedaço apetitoso de bolo que sua vó te preparou, ou que a sua amiga super-brega-no-momento está diferente e que, tem roupas melhores pra emprestar pra ela sair com você, que acha que ficaria melhor nela.
A mentira não é tão ruim assim, mas a verdade não é tão complicada de ser dita. É só dizer com jeitinho ;)
Bjsbjs <3

Onde tudo começou...

Hesitar, pensar de onde a vida começou parece tão confuso. Parece tão irreal, tão sem sentido, tão... tão difícil imaginar! Mas o importante é que, de tudo que você faz, sempre há um começo - e infelizmente um fim. Há o começo de um namoro, há o fim de um namoro, há o começo de um estudo, há o fim de um estudo...
Mas para pensar bem, viver tanto tempo não nos faria tão bem. O exemplo é um sorvete. Você toma ele uma vez, gostou? Toma outra Vez, e assim por diante. E chega um ponto que o sorvete começa a ficar injoativo e você continua tomando e tomando e chega a um ponto que não mais aguenta se quer um mísero pedacinho de sorvete. Sabe porque? Tudo em excesso faz mal.
E assim é a vida, só com um porém... Você não decide se quer simplesmente parar de viver. E, mesmo você cansado(a) de ouvir tanto a frase de grandes filósofos, dizendo pra aproveitar a vida o máximo, porque ela é curta, não ignore-a. Faça a sua própria filosofia do que é vida pra você. Pense naquilo que te motiva viver e viva por aquilo. É a família, são os amigos, o(a) namorado(a)? Viva pra fazer aquele alguém feliz, assim, automaticamente você será feliz. Dê um tempo pra si mesmo, antes de reclamar que tudo está perdido. Seja feliz e aproveite a vida ao máximo, antes de tudo ter um fim...

domingo, 23 de maio de 2010

CUIDE DE SUA MENINA (♥'

Eu sei que você pensa coisas do tipo: como ela me sufoca, como ela me prende, como ela é ciumenta, como ela é chata, como ela consegue brigar tanto... eu quero sair hoje, eu não quero ir lá, eu não quero fazer isso que ela quer. eu sei que você pensa muita coisa sobre ela, das melhores até as piores. eu também sei que você pensa coisas assim: que linda que ela está... que cheirinho bom, que carinho gostoso... que saudade ruim! que bom estar com ela, que abraço bom, eu amo ela. eu sei que apesar dela não te impedir de sair ou você não deixar que ela te impeça, você sente falta de sair, curtir sem dar satisfação, sente falta de ir pra night e poder ficar com várias. sente falta de dar uma pegada diferente, de sair por aí, de curtir com teus amigos, sem preocupação. sente falta de bocas, gostos, sabores, corpos e assuntos diferentes. eu sei de tudo isso, mas ELA sabe? Provavelmente a sua menina deve pensar coisas desse tipo pelo fato de toda menina pensar assim, mas concerteza ela deve imaginar que você a ama sem limites e que vocês realmente são eternos. mas eu sei que apesar das coisas que você deseja na ausência dela, você também pensa em estar com ela toda hora, sente uma falta doida dela, gosta dos abraços, beijos, carinhos, do jeitinho de rir, de falar besteira, o jeito de pedir desculpa, das brincadeirinhas de vocês, de conversar e poder saber que você pode contar com ela. (...)
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(...) Sim, você realmente a ama do fundo do coração e ela é a menina mais linda do mundo. como você pode pensar tanta coisa assim de uma só menina? da SUA menina. eu sei o que você pensa e sei também o que ela pensa, para não fazer você perder teu tempo com palavras românticas e cansativas que ela deve lhe falar normalmente e escrever também, e você já não presta mais tanta atenção. ela te ama muito, com uma intensidade sem limites, quer o teu melhor, quer o teu bem. ela também pensa algumas coisas ruins sobre você e tu também a irrita, mas isso passa em segundos esses pensamentos saem da mente. com o tempo que vocês estão ela aprendeu a lidar contigo e vice e versa. com o tempo ela sabe o que te irrita, o que te faz bem e tu também sabe tudo sobre ela. mas e esses seus pensamentos não saem da tua cabeça tão facilmente, e a tua menina te irrita muitas vezes sem nem ao menos ter a intenção. você sai com frequência, às vezes se esquece dela, às vezes não lembra de alguma coisa que ela pediu, às vezes você vai esquecendo, simplesmente esquecendo. e a tal menina? ela chora, ela fica triste, ela acha que você simplesmente não a ama... mesmo que não seja isso que esteja acontecendo, você 'apenas' esqueceu. será que você realmente está esquecendo? apenas esquecendo? você já parou pra pensar nela como antes você pensava? você já olhou bem pra ela e viu o brilho nos seus olhos? e como ela se esforça pra te deixar feliz? deveria, REALMENTE DEVERIA. (...)
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(...) Depois de tudo o que vocês viveram, você deveria. e a sua menina? continua com os mesmos pensamentos tristes, e sem razão se sente lesada e deixada de lado, e com o medo constante de te perder. você realmente acha que essa menina, a sua menina insisto em dizer, não é mais importante que uma curtição, que momentos com os amigos, melhor que qualquer night? se acha ou não, a menina já tirou suas próprias conclusões e já se feriu o bastante. você está preparado para perdê-la? se estiver... BUM! perdeu, e agora? e agora se prepara pra night, pra curtir outros corpos e outros gostos, e voltar pra casa e se deparar sozinho sem ter alguém pra abraçar, sem ninguém pra ligar e contar seu dia, seus problemas, sem poder dizer TE AMO. e a menina? ela cresceu, não é mais a sua menina, ela não te entendeu. até que um dia você encontra a mulher que um dia foi a sua menina e ela está mais linda do que nunca, e em sua cabeça os pensamentos que a tanto tempo quando estava com ela não existiam mais... esses pensamentos voltam e as palavras EU TE AMO, VOLTA PRA MIM passam subitamente em sua cabeça. e a mulher? bom, ela te dá um beijo no rosto e vai embora... e agora eu ainda sei o que você pensa. e ela, sabe? preste atenção em quem você ama! e cuide da SUA MENINA!

Uma linda história de amor ♥

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Era dia 7 de outubro, Ana se lembrava bem. Como em todos os outros dias, ela se levantou, entrou embaixo do chuveiro, lavou seus cabelos, colocou uma roupa, comeu algo e foi pra escola. Quando a garota chegou em casa, abriu seu MSN. Um convite novo. ‘Aceite’, pensou ela. Foi por sua intuição, sempre ia. Era um garoto, chamado Bruno. Os dois começaram a conversar. Com o tempo descobriram que gostavam das mesmas bandas, das mesmas comidas, do mesmo tudo.
Tinha quase tudo em comum, exceto uma coisa: a cidade. O garoto morava em Londres. A garota, em Bolton, uma pequena cidade ao sul da Inglaterra.
Eles começaram a conversar mais e mais. Cada dia mais, cada vez mais. A mãe de Ana achou que estava viciada em internet, o que realmente estava. Ela estava certa, Ana não podia contrariá-la. A garota era apenas muito preocupada com seu futuro, não deixava de fazer lições de casa para entrar no computador. Mas assim que acabava, ligava logo o aparelho.
Era também o caso de Bruno. O garoto sempre que chegava da escola deixava o computador ligado, com o Messenger aberto. Desligava a tela do computador, e fazia a lição. Sempre tinha pouca, então ficava esperando Ana, até 6 da tarde, que era quando a garota entrava, mais ou menos.
Os dois começaram a conversar aos 17 anos, e foi assim. No começo dos 18 anos, aconteceu a coisa mais esperada pras amigas de Ana (sim, porque as amigas sabiam de tudo, e esperavam há cerca de 9 meses algo acontecer): Bruno a pediu em namoro.
E foi assim, se conheceram por um computador, namoravam por um computador. O que os dois tinham era maravilhoso. Uma coisa que as amigas de Ana jamais haviam experimentado, ou ouvido falar. Nem mesmo na ‘vida real’. Eles confiavam um no outro mais que qualquer casal que todas as amigas de Ana já tinham visto, ou ouvido falar. Isso requer, realmente, muita confiança. E eles se amavam. Quando as amigas de Ana passavam o dia na casa da garota, elas viam a conversa. Elas conseguiam sentir o amor.
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cont..
Eles estavam completa e irrevogavelmente apaixonados. Não havia nada que mudaria aquilo. O tempo passou, os dois ficavam mais apaixonados a cada dia (o que ia totalmente contra as idéias de Marcela, amiga de Ana. A garota pensava que a cada dia que se passasse, a tendência era o amor se esvair. Eles provaram que estava errada). Todo dia de manhã, na hora da aula dos dois, Bruno ligava para a garota. A acordava, para começarem o dia com a voz um do outro. Um dia o garoto apareceu com a boa notícia: ele conseguiria ir para Bolton. Passaria um dia lá, pois viajaria.
Eles se encontraram à noite, em frente à ex-escola de Ana. Ela conversou com o garoto. Ana não quis beijá-lo.
- Vou ficar dependente de você. Sei que você é uma droga pra mim, é viciante. Então se eu te beijar hoje, não vou conseguir ficar mais um minuto longe de você. A gente vai se reencontrar. E ai, vamos ficar juntos pra sempre.
Ela disse e o abraçou. Com mais força do que já abraçou outra pessoa. E o garoto se contentou em encostá-la. Ele sabia que o que Ana estava falando era verdade. Eles IRIAM se encontrar. E IRIAM passar o resto da vida juntos. Ele tinha certeza que ela era o amor da vida dele. Bom, agora a ‘maldita inclusão digital’ se transformou na melhor maldita inclusão digital.
O tempo passou rápido quando eles estavam juntos. Se divertiram muito, e Bruno gostou da simpática cidade da sua namorada. Ele foi embora no dia seguinte, cedo demais para conseguirem se despedir.
O tempo passou, e o amor dos dois só ia aumentando. Passaram-se 6 meses desde que Ana tinha conhecido seu namorado pessoalmente, e Marcela ainda não entendia por que eles não tinham se beijado.
- Any, você já parou pra pensar que pode ter sido uma chance única?! Você foi idiota, você sabe disso, né? – A garota dizia, sempre culpando Ana.
Mas ela sabia o que era melhor pra ela. Já tinha cansado de explicar para Marcela. Não explicaria mais uma vez. Haviam 9 meses que os dois namoravam, e um ano que se conheciam.
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cont..
Eles se amavam muito, mais que qualquer pessoa que as amigas e amigos do casal já tinha visto. Um dia, Bruno apareceu com a notícia: ele conseguiu uma bolsa em uma faculdade em Bolton, e se mudaria para a cidade tão desejada.
Ana se chocou com isso. Por semanas se perguntou se sacrificaria o tanto que o garoto iria sacrificar por ele. Mas ela não era a maior fã de pensamento. Isso a fez mal.
- Any, deixa de ser besta. Você o ama, até eu posso perceber isso! E você sabe, eu não sou a pessoa mais esperta do mundo. – Marcela disse, encorajando a amiga.
- Eu sei, Marcela, mas... Ele tá desistindo da vida toda dele em LONDRES pra vir pra BOLTON! Por mim! – Ana disse – E pela bolsa que ele ganhou na faculdade, mas é mais por mim, ele me disse.
- Ana, presta atenção. – Ana olhou pra amiga. – Você não sabe quantas meninas invejam você. Não sabem mesmo. Eu, por exemplo, te invejo demais. Daria qualquer coisa pra ter um namorado como o seu. Vocês confiam tanto um no outro, e se amam tanto. Eu tenho até nojo de ficar no quarto com você quando você ta conversando com ele. É um amor que se espalha no ar, que nossa senhora! Eu consigo sentir os coraçõezinhos explodindo pelo quarto. Ai fica tudo rosa, e você fica com uma cara de sonho realizado pro computador! Any, pára de subestimar o que você tem. Deixa de ser idiota.
- Você é um amor, sabia? Marcela, não sei. Não dá. Eu não desistiria de tanto por ele, e eu acho injusto ele desistir de tanto por mim.
Marcela bufou. Porque a amiga tinha que ser tão burra?
Meses se passaram, o tempo passava rápido. Ana não terminaria o namoro por messenger, frio demais. Ela esperaria o namorado chegar.
A garota tentava adiar o máximo possível, por mais que quisesse ver o garoto de novo. Ele tinha um cabelo lindo, e olhos mais ainda. Ana conseguiria ser invejada por todas as garotas da cidade se fosse vista com ele. Mas ela não queria inveja. Queria seguir o seu coração.
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cont..
Quanto mais Ana queria adiar a situação, mais as horas corriam, e com elas os dias, as semanas, as quinzenas, os meses. O ano.
Chegou o dia; Ana esperou o seu futuro-ex-namorado onde se encontraram meses atrás.
Ela negou o beijo mais uma vez. O namorado ficou sem entender, mas aceitou.
- Olha, eu tenho que conversar com você.
- Diga. – Bruno sorriu.
- Quando você me disse ‘Vou me mudar pra Bolton’, eu fiquei feliz. Mais feliz que já fiquei há muito tempo. Mas depois eu comecei a pensar se faria o que você ta fazendo por mim. Você desistiu de toda sua vida em Londres, Bruno.
- Eu sei. Pelo melhor motivo na face da Terra.
- Não, não é. Eu sinto que eu não to sendo justa com você. E sem ser justa com você, eu não sou justa comigo. Eu não sei se eu faria o que você fez. Eu acho que não. Eu sou egoísta demais, eu não sei. Não quero mais ser injusta com ninguém, não quero dormir pensando isso. Há meses eu penso nisso, e fico com peso na consciência. E, de verdade, eu não sei se seu amor é o suficiente pra mim. – A garota disse e virou as costas. Foi andando para a sua casa. E ao contrario de momentos tristes clichês (n/a: eu odeio clichês), não estava chovendo. O céu estava azul, o sol brilhava, como raramente acontecia em Bolton. Mas o que estava dentro de Bruno (e de Ana) não era assim tão brilhante.
Para Ana chegar em casa, tinha de passar pela frente da casa de Marcela – era esse o motivo de um sempre estar na casa da outra; elas moravam lado a lado. A garota passou correndo, chorando, enquanto Marcela estava na janela. Marcela saiu correndo de casa – ignorando completamente o estado critico em que se encontrava: blusa dos ursinhos carinhosos, cabelo preso em um rabo-de-cavalo mal ajeitado, short curto de florzinhas e pantufas do tigrão – indo logo para a casa da amiga. Ela bateu a campainha, e a mãe da amiga atendeu. Disse que podia subir as escadas, Ana estava em seu quarto.
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cont...
Marcela subiu correndo, tropeçou, quase caiu 3 vezes – ‘Malditas escadas enormes’, pensava – mas chegou ao quarto em segurança (lê-se sem sangue escorrendo pela cara).
- Any! O que foi, amor? – A garota encontrou a amiga deitada, chorando em sua cama.
- O Bruno! – Ana não conseguia falar direito. Por essa mini-frase Marcela tinha entendido. Não tinha mais Ana e Bruno pra sempre e sempre e sempre e sempre. Agora era Ana.
A garota aprendeu a viver com a dor. Passaram-se 5 anos, Bruno estava formado em direito, era um advogado de sucesso, ainda morando em Bolton – nunca largaria a cidade que abrigava seu, ainda, maior amor. Ana era uma fotógrafa de sucesso, ganhava a vida fotografando famosos de todo mundo – mas não saíra de Bolton também, amava a cidade com todas e cada fibra de seu ser.
Bruno era melhor amigo de Ana, Ana era melhor amiga de Bruno. Ana tinha um noivo, um executivo de sucesso, que vivia de Londres pra Bolton, de Bolton pra Londres. Já Bruno sabia: por mais que tentasse achar alguém igual à Ana, não conseguiria. Só ela seria o amor da sua vida, que ele amava excepcionalmente. Nunca iria mudar.
Ana iria passar algum tempo fora da cidade, iria para a capital, fotografar uma banda inglesa. Iria dirigindo à Londres – depois de tanto custo para tirar a carteira de motorista, agora queria mostrar ao mundo que tinha um carro e sabia guia-lo.
Um carro. Dia chuvoso. Pista dupla. Um caminhão. Visão confundida. Bebida em excesso. No que isso poderia resultar? Não em uma coisa muito boa, com certeza. O caminhão bateu de frente com o carro de Ana. Ela não estava muito longe de Bolton, portanto ela foi levada para um hospital na cidade. O seu noivo, por sorte, estava em Bolton. Foi avisado, depois os pais, Marcela. E por ultimo, Bruno.
Ele se apressou em chegar ao hospital que Ana estava internada. Ele chegou antes mesmo de Felipe, noivo da garota. Bruno andou por corredores com luzes fluorescentes fracas, brancas, o que aumentava a aflição dele.
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cont.....
Como estaria Ana? A SUA Ana? Ele nunca imaginou nada de mal acontecendo à SUA Ana. Ela sempre seria dele, amiga ou namorada. Seria dele.
Achou o quarto em questão, 842. Abriu a porta com cautela, e viu a imagem mais horrível que jamais poderia ter imaginado: Ana, sua Ana, deitada em uma cama de hospital, com ferimentos por todo o rosto e braços – as únicas partes de seu corpo que estavam aparentes. Ele chorou. Não queria ver a pessoa que ele mais amava em todo o universo daquele estado. ‘Frase clichê’, pensou, ‘mas porque não eu?’. As lágrimas caiam com força. Ele saiu do quarto com a visão embaçada pelas lágrimas; não sabia o que podia fazer.
Ele foi para o lugar do hospital em que se era permitido fumar, e fez uma coisa que não fazia desde que tinha conhecido Ana: acendeu um cigarro. Começou a fumar, e ficou sozinho lá, encarando a parede. Imaginando se teria sido diferente se ele tivesse continuado em Londres. Ele lembrava, foi quem apoiou o curso de fotografia.
- Ah, cara... – Ana chegou se lamentando.
- Que foi, Any? – Bruno sorriu.
- Eu tenho que escolher o que eu vou fazer da vida, mas... É difícil demais!
- Eu sei bem como é... Porque não tenta fotografia? – Bruno apontou para a máquina digital, que agora estava nas mãos da garota. – Eu sei que você adora tirar fotos.
- Bruno, sabia que você é um GÊNIO? – Ana sorriu e abraçou o melhor amigo. SEU melhor amigo.
Se ele não tivesse sugerido o curso, Ana não estaria no hospital à essa hora. Os pensamentos profundos do garoto foram cortados quando a porta se abriu, fazendo o garoto estremecer.
- Ah, que susto, doutor. – Bruno se virou.
- Desculpe. Você é Bruno, certo?
- Certo.
- Bom, você tem bastante contato com Ana, certo? – Bruno balançou a cabeça positivamente. – Nesse caso, eu sinto muito. Para sobreviver, a Ana precisaria de um coração novo.
A lista de espera por um coração é grande, e não sei se ela conseguirá sobreviver até chegar sua vez de receber um novo coração.
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cont.
Como poderia viver em um mundo sem Ana?! Saiu do lugar. Não podia esperar as coisas acontecerem, e ele ser egoísta e ficar em seu mundo, fumando até Ana ir pra outro lugar. Ele pegou um papel, uma caneta e escreveu um endereço, e um horário, uma hora depois daquilo. Entregou para o noivo de Ana, que agora estava na sala de espera.
- Já foi vê-la? – Perguntou Bruno. O noivo negou com a cabeça.
Ele saiu andando, saiu do hospital. Foi para seu escritório, pegou 3 papéis grandes e digitou 3 cartas. Uma para os pais. Uma para Ana. E uma sobre os desejos que tinha.Ele tomou um remédio depois disso. E dormiu, lenta e serenamente, dormiu. Não acordaria mais. Quando o noivo de Ana chegou, encontrou Bruno deitado no chão, sem pulso. Estava morto. Em cima da mesa, 3 cartas. Um recado para ele: "Eu não gosto de você. Nunca vou gostar. Mas mesmo assim, você tem que fazer algo que não poderei fazer. Leve meu corpo para o hospital, com essa carta em cima dele. A carta que está em cima das outras. Após isso, entregue a segunda carta para Ana quando ela acordar. E quando a noticia da minha morte chegar, entregue a terceira para os meus pais."
Assim acabava a carta. Felipe não acreditava no que lia. Não acreditou, e nem precisava. Correu para o hospital em seu carro. Ele entregou a carta e o corpo do homem, que agora estava ainda mais branco. Aconteceu na hora; o coração dele foi tirado e levado para Ana. Quando ela acordou, não muito depois, viu os pais dela, seu noivo e os pais do namorado de 6 anos atrás. Eles sorriam e choravam; ela não entendeu. Foi quando viu a carta com a letra dele, escrito o nome dela. Ela pegou a carta e leu, então. "Meu amor, bom dia. É hora de acordar. Eu não pude te ligar hoje, você estava ocupada. Por isso deixei essa carta. Sabe, eu não vou estar ai por um bom tempo, as pessoas sabem quando a sua hora chega. E eu aceitei a minha com a mesma felicidade que eu tinha quando te vi na frente da sua escola. A minha hora chegou quando seu fim estava próximo.
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cont.....
Eu te prometi que te protegeria de tudo e qualquer coisa que acontecesse, e mesmo sem chamar, eu estive lá. Desta vez não me chamou, quis resolver sozinha, eu não podia deixar. Eu resolvi dar um fim então. Eu estava ficando cansado, o trabalho pesava demais. Mas porque agora? Eu não sei. Mas não teria sentido eu viver em um mundo que você não existe. Então eu decidi ir antes e ajeitar as coisas. Pra daqui a alguns anos nós conversarmos aqui na minha nova casa. Agora eu tenho que ir, meu amor. Esse coração no teu peito, esse coração que bate no teu peito. É o mesmo coração que está inundado do amor que você disse não ser o suficiente. É o mesmo coração que lhe dava amor todo dia. Por favor, cuide bem dele. Agora eu preciso ir, preciso descansar um pouco. Eu vou estar sempre contigo. Eu te amo! PS: Não sei se vou conseguir te acordar amanhã. Você me perdoa por isso?"
Então ela chorou. Chorou e abraçou os pais, os pais dele. Chorou como nunca, e tremia por tantas emoções passarem por seu corpo. Ana encarou o noivo. Terminou o noivado naquele dia. Não adiantava esconder algo que estava na cara: ela amava Bruno, e seria sempre o SEU Bruno. ELE era o homem de sua vida, não Felipe. O homem que sempre esteve lá, amando-a ao máximo. Em qualquer momento.
Ela chorou muito, e seguiu a vida. Todos os dias ela lembrava de Bruno. Viver em um mundo sem ele não fazia sentido. Mas não desperdiçaria todo o amor e que estava dentro dela. Ela podia sentir seu coração batendo. Ela lembrava a cada momento, que mesmo separados eles estavam juntos. Mas apenas uma coisa fazia seu coração se apertar, se contorcer de dor. Que fazia uma lágrima se escorrer sempre que pensava nisso.
Ela sentia falta daqueles beijos. Dos beijos que foram negados. Mas ela foi feliz. Morreu com seus oitenta e tantos anos. Mas era sempre feliz. Afinal, o coração do homem de sua vida batia dentro dela.

sábado, 22 de maio de 2010

Esperança de algum dia você volta ! ....

Como é que depois de tudo, com meu coração quebrado, pisado, quase morto, com minhas esperanças despedaçadas, matadas por você mesmo eu ainda consigo sentir e imaginar nós dois juntos? Como ainda me vem sonho de um futuro impossível? Eu e você feitos um pro outro, mas não feitos para ficarmos juntos. Você como sempre acaba tendo um final feliz seja com quem for, enquanto eu fico aqui sofrendo, com uma dor que parece não ter fim, um sofrimento que não consigo afastar e ainda me preucupanco com que você se sinta mal, colocando um sorriso no rosto quando o que eu quero é chorar, engolindo meu enorme desejo de ficar ao seu lado, de te beijar, de implorar pra que você venha comigo só para que seja feliz com a outra e eu não te perder. Ah e o grande e maldito medo de que quando eu te esqueça eu perca você, esse medo que não me deixa esquecer nossos momentos, não me deixa te tirar do coração, esse medo que me faz querer sofrer so pra você não se afastar e uma vontade enorme de continaur te amando so pra mostrar a você o quanto é grande e forte o que eu sinto, pois mesmo depois de tudo que me fez passar ainda te amo e te quero do mesmo modo, ate mais.
Todo mundo diz que eu sou burra, tenho que te esquecer, inclusive você diz isso, mas só eu sei o quanto eu queria e não consigo, o quando eu me esforcei pra tentar e fracassei. É, parece que é realmente amo o que eu sinto por você... Você diz que sentiu amor por mim, mas se era amor, como se acabou? Como outra pessoa pode me substituir? Podia ser carinho, amizade, mas nunca amor. Eu posso dizer eu te amo, mas você o Maximo que pode dizer é: eu gostei de você. E como dói saber disso, cada dia eu tento me magoar com uma mentira diferente pra ver se te esqueço, mas meu coração não consegue se enganar, sabe que mesmo você sendo o que eu nunca quis, é o que mais me completa e o que eu mais amo. Tão diferentes tão iguais nós somos... Eu sinto falta do tempo em que você dizia que sentia saudades quando eu passava um dia fora, quando você vinha feliz falar comigo, quando me dizia um: eu amo você, e não um simples te amo, quando você me tocava.... Mas são so recordações de um tempo que não sei se posso definir como bom, porque essas lembranças que me fazem te querer cada vez mais. Não sei se me odeio por isso, porque te amar é tão bom, ouvir uma musica e lembrar de você . Quando você faz aquelas perguntas isso acende uma luzinha de esprança maior em mim, como me da raiva. Mas não importa mais, logo você vai embora e eu vou continuar aqui, ainda te amando como antes e cada dia sentindo mais sua falta e meu coração ficando cada vez pior, mas com meu amor por você intacto. Eu não entendo o porquê, a única coisa que eu entendo é que eu te amo e em meus sonhos você é meu!

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(autoria própria )